Qual crise preocupa mais: a da Europa ou a dos
Estados Unidos? Obama acha que é a da Europa. Não seria um pouquinho mais
maduro procurar soluções do que apontar o dedo para o nariz alheio?
As palavras não foram muito bem recebidas, nem no velho continente, nem pela "insuspeita" imprensa
americana.
Do operamundi
Nesta terça-feira (27/09), Obama disse que a União
Europeia passa por uma crise que está “assustando o mundo”. Segundo o
presidente norte-americano, as decisões das autoridades européias não estão
sendo tomadas com a rapidez que deveriam ser. O principal foco de preocupações
no momento são as contas públicas da Grécia, que recebeu um auxílio bilionário
da União Européia, mas ainda corre o risco de decretar moratória.
As declarações de Obama também repercutiram mal na
imprensa da Europa. Na Alemanha, o jornal Bildqualificou a leitura
do presidente norte-americano sobre a crise como “prepotente, arrogante
e absurda”. “Em poucas palavras, ele está afirmando que a
culpa pela atual crise financeira que está ‘assustando o mundo’
é da Europa. Excuse me?", protestou o jornal.
O Bild disse ainda que Obama
“parece ter esquecido” que a crise financeira e econômica global foi iniciada
nos EUA, com a desregulamentação do sistema bancário e o estouro da bolha no
mercado imobiliário. A fala de Obama lhe rendeu críticas também dentro dos EUA.
O comentarista John Caffrerty, da CNN, lembrou que o democrata
critica a situação fiscal na Grécia enquanto comanda um país cuja dívida passa
dos US$ 14 trilhões.
Há pouco mais de dois meses, foram os EUA que “preocuparam”o mundo,
quando um impasse entre democratas e republicanos sobre o aumento do limite de
endividamento público deixou o governo norte-americano à beira do calote.
Obama também enfrenta problemas para reaquecer a
economia de seu país. Neste mês, ele propôs um pacote de incentivo de US$ 447
bilhões, com corte de impostos e investimentos em obras. A taxa oficial de
desemprego nos EUA se mantém acima de 9% há mais de um ano. É o pior cenário
desde a Grande Depressão. Mas a realidade pode ser ainda pior, já que analistas
apontam que a metodologia do governo subestima o número de pessoas
desempregadas, que pode estar acima de 20% da população economicamente ativa.
O governo de Israel confiscou 80 hectares da aldeia palestina de
Beit Umar, na Cisjordânia, para construir uma estrada para uma de suas
colônias, informou nesta quarta-feira a agência de notícias palestina
"WAFA".
Segundo o porta-voz do Comitê Nacional contra o Muro e os Assentamentos, Mohammed Awad, as autoridades israelenses comunicaram a decisão à prefeitura da aldeia, situada ao sul de Hebron. Parte das terras confiscadas pertencem à escola agrícola de Beit Umar.
Com oito quilômetros de comprimento e um e meio de largura, a nova estrada partirá do assentamento de Etzion, atravessando a aldeia palestina. Sua construção está prevista para a próxima semana.
Essa decisão acontece um dia depois de a Comissão de Planejamento do Distrito de Jerusalém ter anunciado a aprovação da construção de 1.100 imóveis na colônia judia de Gilo, em Jerusalém Oriental.
A aprovação da expansão do assentamento foi condenada pela comunidade internacional e pelos palestinos, que se negam a retornar à mesa de negociação com os israelenses enquanto estes continuarem a colonizar seus territórios.
Segundo o porta-voz do Comitê Nacional contra o Muro e os Assentamentos, Mohammed Awad, as autoridades israelenses comunicaram a decisão à prefeitura da aldeia, situada ao sul de Hebron. Parte das terras confiscadas pertencem à escola agrícola de Beit Umar.
Com oito quilômetros de comprimento e um e meio de largura, a nova estrada partirá do assentamento de Etzion, atravessando a aldeia palestina. Sua construção está prevista para a próxima semana.
Essa decisão acontece um dia depois de a Comissão de Planejamento do Distrito de Jerusalém ter anunciado a aprovação da construção de 1.100 imóveis na colônia judia de Gilo, em Jerusalém Oriental.
A aprovação da expansão do assentamento foi condenada pela comunidade internacional e pelos palestinos, que se negam a retornar à mesa de negociação com os israelenses enquanto estes continuarem a colonizar seus territórios.
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