22 julho, 2012

Montenegro e os pedágios invisíveis


Em tempo de infovia, além dos pedágios físicos, outros menos visíveis são cobrados. Como eles vem de negócios que só quem vê é quem se beneficia, acabamos pagando, e caro, pela informação que não deveria nunca ter sido vendida!
O @ddantaslemos dá dica da possível origem da abertura desse pedágio, denunciado pela Record.
  


No De Olho no Discurso


Operação Sinal Fechado e Carlos Augusto Montenegro


Alcides Barbosa diz, em sua delação premiada, o que ouviu de George Olímpio acerca da votação que tirou dos cartórios o registro obrigatório de veículos. Segundo Barbosa, Olímpio e outros presidentes de Associações Cartoriais foram a Brasília levando R$ 500 mil em dinheiro vivo preso ao corpo. Para negociar com os senadores. A votação estava ganha até que o representante da Febraban foi recebido pelo então líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB). Viraram os votos e os cartórios venceram.
A raiz do esquema fraudulento que tem enriquecido Carlos Augusto Montenegro está nesse negócio que foi fechado em Brasília anos atrás.

No R7

Reportagem exclusiva do Domingo Espetacular, apresentou neste domingo (22), matéria com o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, mostrando que ele ficou bilionário comandando negócios suspeitos com o método de envio de dinheiro para paraísos fiscais.

Montenegro é um dos homens mais ricos do Brasil. Ele é dono do Ibope, o instituto que mede a audiência na TV e faz pesquisas eleitorais. Montenegro ganhou bilhões ao operar um serviço que deveria ser público.

O Domingo Espetacular investigou os negócios sombrios do bilionário. Veja a seguir.

Esses negócios têm tentáculos no comércio ilegal no centro de São Paulo. A reportagem flagrou transações no centro de São Paulo. A mercadoria à venda: dados pessoais de brasileiros, que deveriam ser mantidos em segredo absoluto. Essas informações podem render milhões no mercado negro. Elas são gravadas em CDs, que contêm dados como nomes, CPFs, endereços e números de telefone.

Como esses dados foram parar nas mãos de criminosos? No início de 2011, o Ministério das Cidades e o Departamento Nacional de Trânsito começaram a investigar o vazamento dessas informações.

A investigação confirmou que foram realizados acessos indevidos à base de dados do sistema de registro nacional de veículos automotores, o RENAVAM.

Veja vídeo com todos os detalhes da matéria exclusiva do Domingo Espetacular.





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