22 março, 2014

Rede: a mesma que bate, afaga

Encontrei o vídeo que segue hoje cedo na minha caixa de mensagens do Twitter. E no friozinho desta manhã, as lágrimas foram aquecendo um pouco! 

Desde domingo passado, quando recebi o e-mail do Alex contando a literal barbaridade que aconteceu com sua filha e solicitando ajuda para fazer uma corrente – que inicialmente foi feita por e-mail e no final do dia postando no blog, com autorização dele -, não sei quantas mensagens de agradecimento já me enviou. Também não sei quantas mensagens de solidariedade recebi e repassei, e em quantas mensagens diretas colei o número da conta bancária dele, para pessoas que queriam ajudar.

Mas, diante do depoimento que ele dá neste vídeo, digo: não agradeça mais Alex! Cada um aqui que leu tua carta foi capaz de se colocar no teu lugar e tenta auxiliar um pouco. Mas o grande exemplo vem de vocês. As decisões que tomam, as providências e a forma de encarar o que aconteceu são alertas do quanto temos por resgatar de nossa humanidade. Parabéns pela tua grandeza e por te manter fiel aos valores mais profundos que nossa sociedade esquece de cultivar. Parabéns pelo exemplo que, com esse proceder, dás a tuas filhas e a todos nós! E um agradecimento enorme por, em meio a tanta dor, nos lembrar desses valores e de que sim, podemos construir outra forma de convivência!

Escutem. Assistam (assim, no imperativo mesmo). Há reflexões valiosas aqui. E no textinho abaixo do vídeo, alguns links. 



Alex cita no vídeo toda ajuda que recebeu de amigos, desde os que o conhecem pessoalmente até os que só o conhecem pela @ do twitter ou pelo perfil no facebook. De minha parte, agradeço a todos que ajudaram a compartilhar o post, o replicaram em seus blogs e nos seus perfis nas redes. Que essa corrente siga e que através disto possamos praticar mais a solidariedade e fazer uma corrente de convivência mais digna. O exemplo de que as coisas podem ser modificadas está aí.  

Para os que não viram, o post está aqui (link).
E para saber mais detalhes sobre a postura da escola e o processo de bullying, leiam o post publicado ontem, com outro depoimento dele, no Fematerna, com o título "Um estranho salvou minha filha". 
Aqui o vídeo onde Giulia nos agradece.
Aqui o link sobre justiça restaurativa, uma nova perspectiva para resolver conflitos.

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