Funcionários usaram dependências de escola municipal e consumiram alimentos destinados exclusivamente à merenda escolar antes de seguir de ônibus para plenária do tucano.
Reprodução recomendada, mas com os devidos links para a origem!
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Com informações de Sergio Pecci
Texto base de Aline Nascimento, do Portal Linha Direta
Os portões do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) do Cambuci foram abertos, excepcionalmente, na manhã do último sábado (15) para uma atividade que não estava prevista no calendário escolar: a concentração de funcionários para um ato de campanha de José Serra (PSDB), com a presença do ex-Secretário da Educação Municipal, Alexandre Schneider na gestão Gilberto Kassab e candidato a vice-prefeito na chapa tucana.
O Cieja do Cambuci funciona regularmente de segunda à sexta-feira, das 7h15 às 22h30. Mas, no último sábado as dependências da escola pública foram utilizadas como estacionamento dos carros dos funcionários. Estes, depois de um lanche destinado à merenda escolar, seguiram, em um ônibus alugado, até a plenária sobre educação organizada pela campanha de Serra no Teatro Municipal de São Paulo.
A denúncia
A denúncia foi recebida por telefone por uma pessoa que pediu para manter sua identidade em sigilo. Na ligação o denunciante afirmou a integrantes do Diretório Estadual do PT-SP, que funcionários do Cieja seriam coagidos a participar do evento. Para confirmar a informação, membros do Partido dos Trabalhadores de SP foram até a escola por volta das 9 horas de sábado.
Ainda dentro do carro, os militantes foram convidados a entrar para um café e puderam se locomover pelo prédio público, onde havia cerca de 20 pessoas, a maioria identificada como funcionários da escola se concentrada na sala dos professores.
Nesse local, uma pessoa que se identificou como diretora da unidade, oferecia bolinhos de uma caixa - cuja venda era proibida. “Ela (diretora) ofereceu e disse: ‘Pega. É o bolinho da prefeitura’”, contou Sérgio Pecci. Para acompanhar os militantes podiam escolher entre suco ou café.
Por volta das 10h15, os primeiros funcionários deixaram a escola e caminharam por aproximadamente 300 metros, contornando o terreno. Atrás das instalações da unidade, um ônibus da empresa Trans Comin os aguardava. Às 10h27 o veículo seguiu em direção à região central da cidade. Depois de uma viagem curta, de pouco mais de dez minutos, parou em frente ao Instituto do Câncer, nas imediações do Largo do Arouche, onde outros ônibus, de outras escolas também deixavam os passageiros-funcionários.
Ao desembarcar, os 20 passageiros do Cieja Cambuci receberam bandeiras e faixas da campanha de Serra. Mais cinco minutos de caminhada e o grupo chegou à concentração da plenária, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo.
“É perceptível o intuito de não caracterizar, diante da imprensa chamada a cobrir a atividade, o uso da máquina pública. Tanto no embarque mais afastado da porta da escola, como no desembarque, feito metros distante do Teatro”, observa Pecci.
Cieja
O Cieja é uma escola municipal de Ensino Supletivo Gratuito, que oferece Ensino Fundamental - 1ª à 8ª série - para jovens e adultos acima de 15 anos, conforme definição encontrada no site da Prefeitura de São Paulo. O projeto teve início na gestão de Marta Suplicy, em 2003.
A equipe de reportagem do Portal Linha Direta encontrou em contato com a coordenação da unidade Cambuci que confirmou que a escola funciona de segunda à sexta-feira. Porém, uma funcionária explicou que “no sábado a escola foi aberta para que os professores guardassem os carros para irem a uma atividade”.
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Atualização
A Folha reproduziu a denúncia, mas Schneider disse que "não sabia". Quem sabe, então?
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Outras denúncias:
Os negócios da Abril com a prefeitura e com o estado de SP
Ainda dentro do carro, os militantes foram convidados a entrar para um café e puderam se locomover pelo prédio público, onde havia cerca de 20 pessoas, a maioria identificada como funcionários da escola se concentrada na sala dos professores.
Nesse local, uma pessoa que se identificou como diretora da unidade, oferecia bolinhos de uma caixa - cuja venda era proibida. “Ela (diretora) ofereceu e disse: ‘Pega. É o bolinho da prefeitura’”, contou Sérgio Pecci. Para acompanhar os militantes podiam escolher entre suco ou café.
Por volta das 10h15, os primeiros funcionários deixaram a escola e caminharam por aproximadamente 300 metros, contornando o terreno. Atrás das instalações da unidade, um ônibus da empresa Trans Comin os aguardava. Às 10h27 o veículo seguiu em direção à região central da cidade. Depois de uma viagem curta, de pouco mais de dez minutos, parou em frente ao Instituto do Câncer, nas imediações do Largo do Arouche, onde outros ônibus, de outras escolas também deixavam os passageiros-funcionários.
Ao desembarcar, os 20 passageiros do Cieja Cambuci receberam bandeiras e faixas da campanha de Serra. Mais cinco minutos de caminhada e o grupo chegou à concentração da plenária, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo.
“É perceptível o intuito de não caracterizar, diante da imprensa chamada a cobrir a atividade, o uso da máquina pública. Tanto no embarque mais afastado da porta da escola, como no desembarque, feito metros distante do Teatro”, observa Pecci.
Cieja
O Cieja é uma escola municipal de Ensino Supletivo Gratuito, que oferece Ensino Fundamental - 1ª à 8ª série - para jovens e adultos acima de 15 anos, conforme definição encontrada no site da Prefeitura de São Paulo. O projeto teve início na gestão de Marta Suplicy, em 2003.
A equipe de reportagem do Portal Linha Direta encontrou em contato com a coordenação da unidade Cambuci que confirmou que a escola funciona de segunda à sexta-feira. Porém, uma funcionária explicou que “no sábado a escola foi aberta para que os professores guardassem os carros para irem a uma atividade”.
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Atualização
A Folha reproduziu a denúncia, mas Schneider disse que "não sabia". Quem sabe, então?
Recorte do Painel da Folha de Sâo Paulo de 19/09/2012 |
Outras denúncias:
Os negócios da Abril com a prefeitura e com o estado de SP
Enfim, uma SAÍDA HONROSA PARA ÇERRA: A IMPUGNAÇÃO! Cumpre-se a Lei, ele sai da vida pública como "o perseguido ou injustiçado" e poderá ficar de mimimi eterno. Bem melhor do que sair como o "rejeitado" pelo povo e pelas urnas, não? Ótima iniciativa.
ResponderExcluirFora a multa que Kassab irá levar e os cumpaças do Alckimin
ResponderExcluirA tucanagem no "DESESPERO" partiu até para dar "Maquina Publica" em plena campanha eleitoral, que prática mais antiga e ultrapassada, o problema é que se esqueceram da polícia e do Ministério Público. Como esta tucanagem está sendo irresponsável e desleal, política não se faz desta forma, e nem atirando acusação por tudo que é lado, o povo já está farto de tanta denúncia, deixem a Justiça fazer o seu trabalho, discutam propostas para o País ao invés de tentar ganhar votos no "VALE TUDO"!!! Basta!!!
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