26 junho, 2012

A primavera árabe por Chomsky, Assange e Tariq Alí



Do RT, via Cubadebate
Tradução de Denise Queiroz


As revoltas populares no Oriente "foram muito contagiosas". Esta é uma das afirmações do segundo programa da série "Diálogos com Assange" que será exibida na RT hoje à noite. Neste, o fundador da Wikilieaks conversa com o filósofo, linguista e ativista norteamericano Noam Chomsky e com o historiador, escritor e cineasta Tarik Ali.

Eles analisam o contexto, o desenvolvimento e as possíveis conseqüências da onda mundial de protestos inciada com a Primavera Árabe. Os convidados, claros em sua exposição, revelam suas impressões sobre o sistema de controle do planeta. 


Ali Afirma que a primavera árabe foi muito contagiosa, e acentua a relevância  dessas revoltas populares terem surgido "numa parte do mundo em que os comentaristas diziam que ali as pessoas não estavam interessadas na democracia", e que os "muçulmanos são geneticamente hostis à democracia". No entanto, os protestos não só brotaram, mas se estenderam à outras partes do mundo, inclusive aos Estados Unidos. "Foi a ocupação da praça Tahrir no Cairo, o que inspirou aos ativistas dos Estados Unidos". Ele aponta também que a primavera árabe ainda "segue contagiando, de diferentes formas".


Aqui um trecho:


A primeira edição do programa da RT apresentado por Julián Assange foi ao ar dia 17 de abril, marcando os 500 dias do bloqueio financeiro sobre a página do Wikileaks, e teve uma enorme repercussão. O marco da série de programas que conta com 10 capítulos, será o que Assange conversa com iconoclastas, visionários e especialistas do poder, com a intenção de analisar o futuro da comunidade mundial.

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